Renilda
sexta-feira, 25 de março de 2011
Violência contra a mulher é relacionada a comportamento machista
Renilda
Amandine ou George?
Amandine Dupin, em sua juventude |
O estranho desfecho da história de Amandine a torna ainda mais admirável. A intolerância e a desigualdade daquela sociedade esnobe fizeram até mesmo Choupin ser recriminado, tudo porque uma mulher queria compartilhar suas ideias e trabalhar para ser independente. Como se nascer mulher fosse uma condenação perpétua à mudez e a inexpressão. Isso tudo sem levantar a questão da sexualidade, afinal, e se Choupin fosse mesmo gay?
terça-feira, 22 de março de 2011
Quando a vítima é mulher....
Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos. A Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredida s violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais
de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.
“Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas”, diz Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa.
Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. “A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres”, afirma Venturi.
Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Juan Plassaras
Quando a vítima é mulher : o que fazer?
Historia da farmaceutica Maria da Penha
A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria daPenha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu osmovimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão. (assista a segunda parte do documentário "Retrato de uma Lei")
Lei Maria da Penha
Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo
Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio
Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas
pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher
quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
Texto
"Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de
Execução Penal; e dá outras providências."
Ligue 180
A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 é um serviço ofertado pela SPM
( Secretaria de Políticas para as Mulheres) com o objetivo de receber denúncias ou relatos de violência, reclamações sobre os serviços da rede e de orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para os serviços quando necessário. Além da importância de um serviço nacional e gratuito, que pode constituir uma importante porta de entrada na rede de atendimento para as mulheres em situação de violência.
Juan Plassaras
sexta-feira, 18 de março de 2011
Galeria Olido
Galeria Olido traz o Samba Rock do Grooveria em shows gratuitos
17/03/11 - 19:00 - Galeria Olido – São Paulo/SP
E toda quinta é noite de Samba Rock na Galeria Olido. O projeto traz, sempre gratuitamente, apresentação de artistas ligados ao estilo. Ao longo do mês de março, a estrela é a banda Grooveria.
Com mais de dez anos de carreira, o Grooveria traz o melhor do samba rock com influências que vão de Earth Wind & Fire, Banda Black Rio e Incognito até Wilson Simonal, Elis Regina, Miles Davis, entre outros. A apresentação conta tanto com canções próprias da banda como de outros autores.
Os shows da Grooveria acontecem ainda nos dias 17, 24 e 31 de março, sempre às 19h. Não é preciso retirar ingresso com antecedência. A Galeria Olido fica na Avenida São João, 473 – República. Para mais informações acesse a página da Galeria Olido ou ligue para (11) 3331-8399.
Após 68 anos, Cine Belas Artes fecha as portas em SP
Programação especial está prevista para este último dia de funcionamento.
O fechamento do espaço foi adiado várias vezes, culminando com o encerramento do patrocínio pelo HSBC e com o pedido do aumento do aluguel pelo proprietário do prédio.
Mesmo após atos organizados pela população contra o fechamento e a firmação de novo patrocínio, o que fez com que fosse oferecida uma oferta de aluguel maior do que a paga, o proprietário recusou a proposta e decidiu não renovar o contrato de locação. O proprietário aguarda decisão do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) sobre o tombamento do prédio, o que fará com que até que essa decisão saia o espaço não seja alugado.
O cinema exibe hoje uma sessão de despedida com seis clássicos para homenagear o ciclo de 68 anos.
Segundo a gerente dos Bela Artes, Deise Perin, 29, o clima entre os funcionários é de profunda tristeza devido ao fechamento. "Estamos todos muitos abalados, pois não é só o emprego que se vai, mas a oportunidade de trabalhar num lugar que amamos", conta.
Deise conta que a equipe ainda tinha uma esperança de que o encerramento das atividades do cinema não acontecesse e que as manifestações organizadas pelas pessoas serviram de motivação. "Foi isso que nos motivou até agora, perceber que as pessoas se importam com essa situação", afirma.
Foi organizada pela rede social Facebook, uma manifestação para essa noite, em frente ao cinema.
Ilu Oba de Min : mulheres que tocam tambores.
Elas saem hoje a noite pelas ruas do centro da cidade. Ha mais de 20 anos o grupo, que se tornou uma ONG, vem desenvolvendo suas pesquisa que tem por base a cultura africana e afro-brasileira. E nele, sao as mulheres que dao a nota.
Isso mesmo, pra tocar no grupo, so sendo mulher. E olha que elas tocam e muito! Sem contar no cortejo e no corpo de baile, belissimo, com direito ate mesmo a orixas em perna de pau.
Este ano o tema eh Candance, rainhas guerreiras do sul do Egito que viviam numa sociedade matriarcal. Girl power na veia !
Va dançar com Iansa, com Oxum e Iemanja. Tudo bem, tem os orixas masculinos tambem, senao a farra nao seria completa.
O bloco
Va ! Eh de graça ! Eh bonito demais !
Axe guerreiras !
(juan ....que é fan delas>..)
Artistas de rua são impedidos de trabalhar em SP
Decisão do Governo Municipal de São Paulo em 2010 proibi qualquer tipo de comércio nas ruas. Assim como camelôs que comercializam produtos pirateados, os artistas de rua também são considerados ilegais ao "comercializar" sua arte pelas ruas da capital paulista. A Polícia Militar fez ações pelo centro da cidade e Avenida Paulista, impedindo apresentações, recolhendo instrumentos e chegando até a prender alguns artistas.
Postado por Mariana
A PRIVATIZAÇÃO DA CULTURA
Ultimamente o tema cultura tem ocupado grande espaço na mídia, com a polêmica sobre patrocínios culturais. Preocupados com possíveis mudanças na reforma tributária, que devem atingir as leis de incentivo à cultura, grandes empresas "patrocinadoras", agenciadores de projetos e produtores culturais questionam como ficarão os patrocínios daqui pra frente. Há indícios de que as regras
permanecerão as mesmas.
Antes do advento dessas leis, o patrocínio era o montante financeiro que as empresas extraíam da sua receita para investir na área cultural. Obviamente com um excelente retorno de marketing para a
corporação: melhorando a sua imagem institucional perante a comunidade. O
que acontece hoje é muito diferente, as empresas, especialmente privadas, que se dizem patrocinadoras de cultura, simplesmente se utilizam de mecanismos de renúncia fiscal. Ou seja, deixam de recolher para o cofre público parte dos impostos que lhe são devidos, tais como IR, ICMs e IPTU.
Esse dinheiro que as empresas repassam para a área cultural se intitulando como patrocinadores de
cultura, faturando largo espaço na mídia e conquistando simpatia no imaginário coletivo, é dinheiro público. Obrigatoriamente elas teriam que pagar esses impostos.
Em síntese podemos dizer que o Estado, com as leis de incentivo à cultura, transfere para a iniciativa privada e outras instituições, como estatais, o poder de "patrocinar" com dinheiro público. Além disso, essas leis facilitam a sonegação fiscal através de projetos superfaturados.
Como na maioria das vezes os critérios para esses "patrocínios" são pouco transparentes — isto quando existem — o que tem funcionado são os lóbis, o troca-troca de favores, jogo de interesses, boas relações pessoais e/ou a sutil ou escancarada utilização da influência política partidária. E aí cabem algumas perguntas: Quem tem mais chance de conseguir um "patrocínio", um artista famoso ou um desconhecido? Um projeto na ótica da indústria cultural, do mercado, do mero entretenimento, ou outro que questiona o sistema vigente? Algo que favoreça os interesses da empresa, ou que os coloca em xeque?
A discussão é profunda; o que assistimos é um Estado cada vez mais ausente de seu papel social em relação à saúde, educação, segurança, cultura... É a privatização se espalhando de forma direta ou indireta, de forma clara ou sorrateira para quase todos os setores da sociedade. É a busca da consolidação do chamado Estado Mínimo, coqueluche dos neoliberais do passado e os de plantão.
Patrocínios culturais através da iniciativa privada são bem vindos, e nada contra eles. Desde que sejam bancados, efetivamente, com recursos próprios da empresa. Dinheiro público travestido de
dinheiro privado é, no mínimo, vergonhoso.
A produção e o acesso aos bens culturais devem ser entendidos como um direito ao exercício da cidadania. Nesta lógica é imprescindível que se estabeleça neste país uma política cultural
pública, amplamente debatida na sociedade e de acordo com os seus interesses. Uma política cultural que busque incluir os seres humanos na perspectiva da prática solidária, criativa e libertadora - condição fundamental para a elevação da autoestima e de afirmação da identidade de um povo.
POR UMA POLÍTICA CULTURAL PÚBLICA
Cultura não é só literatura, música, cinema, teatro, dança, artes plásticas. É também o conjunto das chamadas "culturas populares", o artesanato, as festas e o folclore. Além disso, é a forma de comer, de vestir, de enterrar nossos mortos, de viver. Enfim, é um processo de construção permanente do qual homens e mulheres são sujeitos criadores. Mais do que entretenimento, é o modo pelo qual
uma sociedade dá sentido a sua própria existência.
Compartilhando da idéia de que nenhuma cultura é superio
r a outra, uma Política Cultural de caráter
público, democrático, pluralista, não deve reforçar as diferenças entre o que se conhece geralmente como "cultura erudita" (música clássica, balé, literatura, ópera, etc.) e "cultura popular". Pelo contrário, para que não haja uma sobreposição de valores, deve-se estimular a diversidade de práticas culturais e provocar o encontro das várias maneiras do fazer cultural. Sem esquecer que
certas atividades são simplesmente invenções da indústria cultural que recorrem à padronização/massificação, visando apenas o lucro. Ou ainda servem a interesses populistas e dominantes.
Neste sentido uma Política Cultural Pública deve incentivar e provocar a autoorganização dos setores culturais, a fim de que a produção cultural não fique sujeita aos interesses do Estado e/ou iniciativa privada, contribuindo para que a pluralidade cultural que compõe o município assuma o destino de suas práticas, não abdicando de sua herança ancestral, nem do direito a invenção. Essa política deve ainda resgatar a memória cultural do povo, preservar a sua identidade e estimular o intercâmbio —
dentro e fora do país.
É preciso romper com a lógica privatista, onde o poder público procura se desvencilhar de sua função social. Afinal de contas porque pagamos impostos, a serviço de que e de quem deve estar o Estado? É
fundamental e urgente cobrar dos gestores da coisa pública a responsabilidade perante as necessidades culturais da cidade, que leve em consideração os artistas, os produtores culturais e a população.
Por fim, uma Política Cultural Pública deve estimular a produção e possibilitar o acesso aos bens
culturais sem privilégio de qualquer espécie e contribuir para a efetiva construção da cidadania, onde sujeitos críticos — verdadeiros fazedores da história — tomem em suas mãos o controle das práticas culturais.
Em tempos neoliberais, de endeusamento do mercado, de exacerbado culto ao individualismo, de selvagem competitividade e egoísmo nunca foi tão importante valorizar a cultura, como identidade genuína de um povo e da nação. Pois a ação cultural pode propiciar espaços que resgatem, preservem e criem novos vínculos de solidariedade, onde o ser humano se sobreponha a todas as coisas.
Dinovaldo Gilioli - Diretor do Sindicato dos Eletriciários de Florianópolis/ SINERGIA e da UBE/União Brasileira de Escritores/SC
Postado por Mariana
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Guia de Cultura acessível em SP
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Tem acesso direto pela estação Vergueiro do Metrô
O que tem lá?
Mostras de cinema, dança, exposições de arte, apresentações de música erudita e popular, oficinas e curso dos mais diversos (desde aulas de dança de salão a cursos e oficias de desenho, editoração, etc), palestras e debates. Além de tudo isso, tem uma biblioteca enorme, ao qual todos têm acesso e podem se cadastrar para pegar livros emprestados. Dentro da biblioteca há computadores, livros de diversos assuntos, seção infantil e gibiteca. Eventualmente há contação de istórias para crianças. No prédio há ainda diversas mesas em ambiente interno ou ao ar livre para estudos - é um ambiente ótimo, com mesas grandes, lugar fresqinho - normalmente só tem de se esperar um pouco para conseguir um lugar nas mesas.
Quase todas as atrações são gratuitas, ou tem preços populares.
Confira a programação em http://www.centrocultural.sp.gov.br
, ou passe por lá e pegue os livrinhos mensais com a programação.
PARQUE DA JUVENTUDE E BIBLIOTECA DE SÃO PAULO
Parque da Juventude, Avenida Cruzeiro do Sul, 2630
Ao lado da estação Carandiru do Metrô.
O que tem lá?
A antiga penitenciária do Carandiru, após tantos atos violentos, foi desativada e em seu lugar construiu-se o Parque da Juventude - com grande área verde e diversas atividades gratuitas à população. No parque há pistas de skate, quadras poli-esportivas e pista para caminhada. Acontecem lá aulas gratuitas de Skate, Taekwondo e de outros esportes como tênis, vôlei, handebol, basquete, alongamento e ginástica. Acontecem também visitas monitoradas pelo parque, de segunda a sexta, das 13h às 18h, incluindo trilha ecológica e visita às ruínas do antigo Carandiru.
Dentro do parque está a Biblioteca de São Paulo, mais nova biblioteca pública da cidade que conta com amplo acervo de livros, audiolivros, livors em braile, DVD's, CD's, jogos eletrônicos, espaços para leitura e estudos e acesso gratuito à internet. Além disso, a bibllioteca tem uma programação de dança, teatro, contação de histórias, exposições e oficinas. - Para pegar livros emprestados na biblioteca a utilizar os computadores e necessário fazer um cadatro, levando RG e comprovante de residência.
Nos projetos do Parque da Juventude ainda estão previstas as construções de escolas técnicas e profissionalizantes e de um teatro.
Funcionamento: Área esportiva do Parque - das 6h as 24h de segunda, 6h as 2h de terça a sábado, 6h as 23h nos domingos. - Biblioteca - De terça a sexta das 9 às 21 horas, Sábados, Domingos e Feriados das 9 às 19 horas.
Programação em www.bibliotecadesaopaulo.org.br ou http://www.sejel.sp.gov.br/parquedajuventude/.
PARQUE DO IBIRAPUERA
Av Pedro Álvares Cabral, s/nº, Moema
O que tem lá?
O parque "cartão postal" de São Paulo é bastante conhecido, bastante frequentado, bastante lotado - e tem bem mais atrações além do lago e seu entorno. O parque conta com os museus de Arte Moderna (MAM), de Arte Contemporânea (MAC) e Museu Afro- Brasil. Recondo fortemente a visita deste:o Museu Afro Brasil, aberto em 2004, tem o compromisso social de revisitar a história, sob a perspectiva do negro, e apresenta a cultura negra africana ou afro-brasileira como característica da identidade nacional - tem várias obras, desde pinturas e esculturas até artefatos históricos, fotografias e documentos.
O Planetário tem sessões públicas gratuitas aos sábados, domingos e feriados, 15h, 17h e 19h, onde se pode apreciar o céu mais estrelado que se possa querer ver, e conhecer basicamente os astros. Para aprofundar este conhecimento, existe a Escola Municipal de Astrofísica, que oferece diversos cursos comduração de alguns meses e valores baixos (giram em torno de até R$50,00).
O Pavilhão Japonês é uma mini-viagem ao oriente. Conta com uma réplica do Palácio Katsura de Quioto, salão nobre e e salão típico da cerimônia do chá e exposição permanente de cultura japonesa. O entrono é enfeitado com jardins e lagos de carpas.
A Escola de Jardinagem oferece cursos gratuitos e regulares de jardinagem e paisagismo e a Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ) oferece cursos livres e gratuitos de Tai-Chi, prática de Meditação, Dança Circulares dentre outras atividades.
Além destes, temos os mais variados eventos (gratuitos ou pagos) que acontecem na tradicional Oca e Auditório do Ibirapuera, e o parque em si, o lago, o pavilhão da bienal e a marquise, além das diversar quadras de esportes.
Para saber mais: em http://www.parquedoibirapuera.com você encontra as programações e sites de todos as outras atrações do parque.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino
Cerca de quinze minutos a pé da estação Vila Mariana do Metrô
O que tem lá?
A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira; tem um grande acervo de filmes, curtas e cinejornais. Apresenta sempre diversas mostras de cinema, dos mais variados assuntos, todos gratuitos. Algumas coisas que se vê por lá não se consegue ver em nenhum outro lugar. O prédio da Cinemateca, uma antiga fábrica, também é muito bonito, e conta com um jardim bem agradável. Ps.: todo ano, entre julho e agosto, acontece o Festival de Cinema Mudo, com filmes mudos antigos com acompanhamento musical. Vale a pena conhecer!
A programação em: http://www.cinemateca.gov.br/
MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
Praça da Luz, s/nº, Centro
Acesso direto pela Estação da Luz do metrô e CPTM
Esse vocês já conhecem! Mas é tão grande e tem tanta coisa que sempre vale a pena ir mais uma vez.
No segundo andar do museu, pelo qual não passamos em nossa visita, há uma exposição permanente com uma grande galeria de vídeo, que apresenta a Língua Portugesa no cotidiano e na história de diversos falantes, uma linha do tempo da nossa língua, beco de palavras e palavras cruzadas - vale a pena visitar.
O primeiro andar, onde vimos a exposição do Fernando Pessoa, é reservado a exposições temporárias - esta que visitamos ficará até 30 de janeiro de 2011, e depois poderemos esperar pelas novas exposições, que sempre valem a pena de serem visitadas!
A entrada é gratuita aos sábados e nos outros dias tem valor de R$6,00 (meia-entrada para estudantes e entrada gratuita para professores da rede pública, crianças até 10 anos e idosos). A programação você confere em http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/
PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Praça da Luz, 2, Centro
Acesso direto pela Estação da Luz do metrô e CPTM
Exatamente em frente ao Museu da Língua
O que é pinacoteca?
É um coletivo de pinturas (como biblioteca é um coletivo de livros) - pode ser entendido como museu com acervo de pinturas.
O que tem lá?
É o museu de arte mais antigo da cidade e um dos mais importantes do país. Conta com acervo permanente, de obras clássicas, principalmente pinturas e esculturas; e abriga exposições temporárias de arte moderna e contemporânea, fotos, artistas internacionais, etc.
A entrada é gratuita aos sábados e nos outros dias tem valor de R$6,00. Programação: http://www.pinacoteca.org.br/
MASP – MUSEU DA ARTE DE SÃO PAULO
Avenida Paulista, 1578
Ao lado da Estação Trianon-MASP do Metrô.
O que tem lá?
É considerado o mais importante museu de arte do hemisfério sul, porpossuir rico e abrangente acervo. O MASP tem obras de arte desde épocas anteriores à Cristo até os tempo de hoje, tendo destaque obras de artistas estrangeiros e brasileiros mundialmente famosos, como Renoir, Monet, Manet, Cézanne, Toulouse-Lautrec, Van-Gogh, Goya, Portinari, Anita Malfati, etc. Além disso, conta com exposições temporárias de variados assuntos e apresentações de teatro e dança. O projeto Letras em Cena tem leituras dramáticas e Música no MASP tem apresentações, amobos semanais e gratuitos.
Entrada: R$15,00 (estudantes, profesores e aposentados, R$7,00). Entrada gratuita toda terça-feira.
Programação em www.masp.art.br.
Porstagem por Mariana
Maria Bethânia, Lei Rouanet e outras polêmicas culturais
Oca, Metrô e ruas vão receber Bienal de Arquitetura
Lula lança Vale Cultura em São Paulo
Maria Bethânia terá 1,3 milhão do MinC para criar blog
Entenda a Lei Rouanet de incentivo à cultura
Onde está o dinheiro
Regiões para onde foram os incentivos da Rouanet em 2010Em 2010, 78% do volume de dinheiro aprovado pelo MinC para captação referiam-se a projetos da região Sudeste. Apenas São Paulo ficou com 39% do total. Nos valores efetivamente captados, os percentuais são parecidos. O Sudeste ficou com R$ 873 milhões, do total de R$ 1,12 bilhão que a Lei Rouanet movimentou no ano passado.
No outro lado, há Estados que não viram um centavo sequer doado para projetos culturais pela Rouanet há anos. Roraima e Tocantins não aparecem nas estatísticas do MinC desde 2008.
No Acre e no Amapá, os valores doados foram de R$ 60 mil e R$ 61 mil, respectivamente. Mas não foi por falta de vontade, porque ambos os Estados tiveram projetos aprovados para captar mais de R$ 1 milhão em 2010.
A decisão sobre a influência direta do Estado na destinação de recursos por meio do FNC, porém, é polêmica. O dramaturgo Antônio Roberto Gerin, que conseguiu levantar recursos para uma peça de teatro de sua autoria com auxílio da Rouanet, por exemplo, é contra essa força do governo. “Eu quero fazer minha arte livremente, e não ter de entrar em uma ação política, tendo que dar oficinas na periferia para ter o dinheiro.”
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), relatora do Procultura na Câmara, reconhece que o tema é cheio de interesses, mas acredita que o texto aprovado na Comissão de Educação e Cultura “tem quase consenso”. Por isso, ela não acredita em grandes mudanças no texto até sua aprovação no Senado.
Leia a matéria na íntegra
Postado por: Juliana
segunda-feira, 14 de março de 2011
Interesse pela cultura: uma questão de hábito
Pesquisa revela que razão para baixa frequência de paulistas a teatros e cinemas é falta de interesse
Caco Galhardo |
ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO
Desta vez, os entrevistados não tergiversaram. Questionados sobre as razões que os deixam do lado de fora de cinemas, teatros e museus, os paulistas miraram, em bloco, uma resposta capaz de embaralhar algumas teses sobre o consumo cultural.
Os números reforçam, primeiro, o que se intuía: 40% dos paulistas não costumam ir ao cinema, 60% não costumam ir ao teatro e 61% não costumam ir a museus. O que chama a atenção é a justificativa para a inércia: "Não me interesso/ não gosto/ não me sinto bem fazendo", respondem os entrevistados.No caso do cinema, enquanto 29% alegam falta de interesse, apenas 8% citam o preço do ingresso como empecilho. A piadinha "Vá ao teatro, mas não me chame" também ganhou torneado estatístico: 32% dizem não ver peças, simplesmente, porque não têm vontade.
A pesquisa é fruto de projeto da consultora J.Leiva Cultura & Esporte, realizado em parceria com o Datafolha e a Fundação Getúlio Vargas. Foram ouvidas, entre 25/8 e 15/9, 2.400 pessoas, acima de 12 anos, em 82 cidades.
O objetivo da pesquisa era mapear e compreender os hábitos culturais da população. Os resultados serão apresentados e analisados amanhã, durante um seminário na Pinacoteca -com vagas já esgotadas.
BEABÁ
"O que surpreende é o fato de essa resposta aparecer. A pressão por ser culto, consumir cultura é tão grande que, em geral, as pessoas dão desculpas como falta de tempo ou dinheiro", diz Teixeira Coelho, curador do Masp e professor da USP.
"Isso aponta para uma certa sinceridade", observa Teixeira Coelho. "Mas a gente também sabe, por pesquisas internacionais, que, à medida que melhora o nível econômico, melhora o consumo cultural. É claro que o fator econômico pesa, até porque, na cultura, o hábito é fundamental. Falta oportunidade para que as pessoas tenham a cultura introduzida em suas vidas."
O diretor Antonio Araújo, do Teatro da Vertigem, pondera que consumir cultura é abrir-se a uma experiência. "Quem nunca foi exposto a uma ópera pode ter raiva dessa experiência. Voltamos sempre à questão da formação de público", diz Araújo.
O cineasta Domingos Oliveira recorre aos adjetivos "estonteante e deprimente" para falar da pesquisa. Como todos os ouvidos para esta reportagem, ele desvia os olhos dos palcos para as escolas.
"Precisamos cuidar desse um terço [que consome regularmente cultura], porque quem não gosta de arte bom sujeito não é. A doença em geral é a falta de educação", diz Oliveira. "O contato com as artes deveria ser obrigatório no ensino primário."
Paradoxalmente, os "desinteressados" dizem que gostariam de gostar de cultura. Os entrevistados que custam a tirar o pé de casa para consumir cultura dizem ter gosto por "realizar atividades culturais". O "sim", nesse quesito, teve índice de 68%.
Frase
"Nossa educação é completamente desculturada. Não há introdução das pessoas à cultura. A reiteração e o hábito são essenciais para a afirmação do consumo cultural. Além disso, nosso mercado é muito incipiente"TEIXEIRA COELHO
curador do Masp
Folha de S.Paulo, 20 de Outubro de 2010
Postado por: Juliana
sábado, 12 de março de 2011
Acesso à Cultura no Brasil
- Entretenimento: Apenas 13% dos brasileiros frequentam cinema alguma vez no ano. 92% dos brasileiros nunca frequentaram museus. 93,4% dos brasileiros jamais frequentaram alguma exposição de arte. 78% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora 28,8% saiam para dançar. Mais de 90% dos municípios não possuem salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso.
- Livros e Bibliotecas: O brasileiro lê em média 1,8 livros per capita/ano (contra 2,4 na Colômbia e 7 na França, por exemplo). 73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população. O preço médio do livro de leitura corrente é de R$ 25,00, elevadíssimo quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Dos cerca de 600 municípios brasileiros que nunca receberam uma biblioteca, 405 ficam no Nordeste, e apenas dois no Sudeste.
- Acesso à Internet: 82% dos brasileiros não possuem computador em casa, destes, 70% não têm qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).
- Profissionais da Cultura: 56,7% da população ocupada na área de cultura não têm carteira assinada ou trabalham por conta própria. (Fonte: Ministério da Cultura – IBGE - IPEA).
quinta-feira, 10 de março de 2011
Mobilizações contra a qualidade e aumento do transporte coletivo em SP
Varios videos testemunham estas manifestaçoes.
Trailer do Documentario "Janeiro Vermelho" - Produção: Independência Filmes / Núcleo de Comunicação Marginal Duração:2'15'' Imagens: Fabrício Lima, Caio Finato, Fábio Nassif, Carlos Latuff, Beatriz Beraldo Audio: Thais Carrança
quarta-feira, 9 de março de 2011
Vídeos:
O Futuro do trânsito em São Paulo (4 partes)
Ciclofaixas da dignidade: entrevista com ex-prefeito de Bogotá, Colômbia, Enrique Peñalosa:
Comparação na eficiência de carros e ônibus no trasporte de pessoas:
Trailer do documentário Impasse, sobre a luta contra o aumento da tarifa do ônibus de Florianópolis:
(levaremos o documentário na íntegra dia 12/03 para quem quiser gravar)
Textos:
Pesquisa Nossa São Paulo sobre mobilidade urbana
Matéria sobre políticas públicas para o transporte em cidades europeias
Nota do movimento Passe Livre sobre negociações com a prefeitura quanto ao aumento da tarifa
Artigo sobre o sistema de financiamento do transporte público