Leituras Complementares

sexta-feira, 27 de maio de 2011

os herois noegro e o livro didatico


Nos didáticos , Zumbi dos Palmares é o  único personagem negro que fez parte da histografia brasileira e lembrado apenas no dia 20 de novembro,  com isso heróis foram esquecidos ou suas verdadeiras origens foram alteradas simplesmente por terem nascido negros.
Em que na verdade os didáticos ocultaram Atores, autores , engenheiros, escritores,esportista,  jornalista ,médicos e músicos. Heróis negros brasileiros:


Adhemar Ferreira da Silva – esportista
Primeiro medalhista ouro do Brasil e também o primeiro brasileiro bi campeão.
Alta de Souza - escritora
“Disse meu pai  a noite baixou mansa nenhuma nuvem se ver lá no  céu
Anunciou aqui no peito meu, onde chorando anegrador descansa’’
Aleijadinho – escultor
Artista mestre do barroco brasileiro.
“Esculpir um evangelho em madeira pedra e sabão”
Andre Rebouças – engenheiro
“Que possui a terra possui a homem”
Antonieta de Barros – professora
 Foi a primeira mulher negra eleita para um cargo na legislação brasileira usou a imprensa para promover idéias feminista.  “Existe o diferente”
Benjamin de Oliveira - Ator e escritor  
Foi considerado o maior palhaço do pais
Chiquinha Gonzaga – pianista
Com o que ganhava comprava alforrias  e foi o primeiro compositor de marchinhas de carnaval
“Eu Não entendo a vida sem harmonia”

Claudinho da Alvorada - jornalista
Foi uns do criador do jornal alvorada um jornal criado por negros para negros
Carolina Maria de Jesus – Escritora e autora
A Catadora de lixo  que virou,  escritora e autora. Seus livros foram publicados em treze países.
“Antigamente trancava o negro na senzala hoje é na favela”
“O Brasil devia ser dirigido por alguém que já passou fome”
Cruz de Souza – escritor
Maior expoente do simbolismo brasileiro ao qual abril as portas para o modernismo e a semana de vinte e dois.
“Embora meus senhores se festejem e liberdade e a gentil fraternidade não raiaram de tudo não”
Elizabeth Cardozo – Doutora antropóloga e mestra em comunicação
A baba que fez mestrado em comunicação e doutora em antropologia seu objetivo era combater o racismo
“Negro tem que ter nome e sobre nome”
Francisco Jose do Nascimento- Dragão do mar
Jangadeiro que liderou o bloqueio do porto do Ceara  quanto a navegação de escravo.
Ganga - Zumba
Organizador de palmares e fundador do movimento negro unificado.

João Candido- Marujo
Marujo que brigou em alto-mar contra escravidão de escravos da marinha brasileira
“Por quatro dias parei o Brasil”
Jose do Patrocínio- Jornalista.
Trabalhou para a abolição promovendo fuga. Também trouxe o  carro para o Brasil  e por um bom tempo foi o único brasileiro a ter um auto móvel .
“A liberdade é mais que a vida”
Jose Correia Leite – jornalista
Diretor e fundador do jornal Clarim e do jornal Alvorada colaborador dos jornais A raça,O mutirão, senzala e Clarim d alvorada.
“O negro é um e ele tem que ser individual  tem que ter bandeira que é a bandeira da luta dele”
Julio Moreira – psiquiatra
Aos trezes anos de idade passou na escola de medicina da Bahia, quando a abolição  havia acabado já tinha publicado trabalhos cientifico na Europa , foi professor da escola de medicina da Bahia , e quando foi diretor de um hospital psiquiátrico humanizou o tratamento abolindo a camisa de força e eliminando as grandes barras de ferro das janelas,
“Só o vicio a absorvência e a ignorância diz não a pasta humana”
Lima Barreto – escritor
“Eu vivo na cidade e a cidade vive em mim”
Luiz Gama – poeta e jornalista
O abolicionista mas atuante em São Paulo
“Só rendo a obediência a virtude e a inteligência”
Machado de Assis- escritor
Fundador e primeiro presidente da academia brasileira de letras.
“O contador de historia foi inventado pelo povo”
Mario de Andrade – teórico modernista  poeta romancista e folclorista
“Devo confessar preliminarmente, que não sei o que é belo nem sei o que é arte”
Milton Santos- geógrafo
O nobre da geografia.
Pixinguinha - compositor arranjador
“Eu cheguei e fui escurecendo o radio”
Teodoro Sampaio – Engenheiro e historiador
Mapeou toda a Chapada diamantina.
“A historia antes de tudo é uma lição de moral.
Zumbi de palmares
Líder de Palmares por cerca de dezenove anos, reunindo trinta mil pessoa entre negro índios e mestiços sendo em grande parte negros.
“É chegada a hora de tirar nossa nação das trevas da injustiça racial”

(...) “A imagem do negro é construída e utilizada nos livros didáticos com o objetivo de manter a vastas camadas da população a se reconhecerem como vitimas históricas potenciais sustentando um conceito homogeneizador  quer da própria escravidão, erradicada de toda a sua complexidade, quer dessas mesmas populações negras constrangidas pela temporalidade e pela distância, a um estado secundário de cidadania, já que historicamente subordinadas pelo atavismo da escravidão que as vitimou”.
( Bonzato, Manual de Contra História na anti –Moderna,2008)




 Não queremos colocar os negros na posição de vitimizados, mas queremos e devemos mostrar que todos têm direitos e posições dentro da sociedade a qual estamos inseridos que se apresenta tão desigual, o material didático deve ter a finalidade de auxiliar o docente e o  educando em buscar de reflexões em que se perceba que o preconceito foi introduzido em nossa historia através de ideologias criadas para favorecer a classe dominante que é constituída pelos burgueses que desvalorizaram a cultura negra.

(...)“ Se entendemos que o preconceito foi encetado como um projeto de dominação, já que a mera exclusão de um importante continente de pessoas do universo do trabalho não foi suficiente para erradicá-las, então podemos, lutar contra ele, pois é histórica  sua  constituição e não natural, não fruto das relações sociais tecidas durante os mais de trezentos anos de escravidão, mas projeto ideológico imposto às gerações posteriores com o apoio de instituições poderosos e de ferramentas de poder no alvorecer da República. (Bonzato, Manual de Contra História na anti –Moderna,2008)     

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
Em História, será necessário que se trate de dados de países afros, de modo a valorizar suas relações com o Brasil. Em Literatura, o movimento de negritude e de países africanos de língua portuguesa são assuntos a serem tratados. Mesmo já existindo essas ações afirmativas, ainda não podemos encontrar nas escolas, discussões sobre as relações etnica-raciais e as diversidades do Brasil.
Por isso, é necessário esclarecer os futuros educadores sobre o conteúdo específico da história e da cultura afro-brasileira e africana sem estereótipos e principalmente sobre a metodologia adequada para a aplicação desse conteúdo em sala de aula, em um processo que deve levar o professor independente de sua etnia a refletir sobre a importância da África e do afro-brasileiro que possui dentro de si mesmo. A aplicação da Resolução 10.639/03 representará uma conquista do movimento negro e da sociedade brasileira em constitui um importante instrumento para superar, valorizar e enriquecer a cultura nacional.

Para que o material encontrado tenha sua real função é imprescindível que o educador tenha uma formação qualitativa a respeito da necessidade e importância da introdução da histografia e cultura africana no processo de  ensino-aprendizagem dos educando.
Podemos dizer que atualmente é possível encontrar biografias que mostram a diversidade que há não só no âmbito nacional, mas como em todo mundo, o livro editado pela UNICEF Brasil com o titulo crianças com você, aborda a diversidade que há no mundo e tem como objetivo criar uma cultura receptiva e consciente e dar inicio a um longo processo destinado a tornar o mundo mais justo , mas para que essas e outras biografias passem a ser trabalhadas de forma significativa é preciso que a comunidade escolar esteja preparada para quebrar barreira de estigmas e estereótipos,  impregnados a séculos em nossa sociedade.    
O material didático não e democratizado pois um número relevante de instituições educacionais  não tem  acesso a esse material, para que ele seja suficiente para suprir toda a esfera escolar é importante que  as autoridades dêem a  importância devida em reformular os conteúdos didáticos com investimento em livros que tenham a historia do negro fazendo parte da histografia brasileira sem a divisão que encontramos hoje em que os negros são seres inferiores aos brancos e  os conteúdos escolares devem valorizar a participação social e igualitária, ampliando a capacitação dos profissionais ligados a educação. Como explica a professora  Maria Nazaré Mota de Lima[1], coordenador-adjunta de projetos do Ceafro[2]

 (...) "A formação dos docentes é parte do projeto Escola Plural: a diversidade está na sala e seu propósito é dar condições para os professores da rede municipal de ensino de desenvolverem uma prática pedagógica que contemple a diversidade cultural presente em nossa sociedade." O primeiro passo desse processo - incluído no que chamamos Formação básica - é realizado por meio de oficinas e vivências. O professor é levado a trabalhar a sua identidade e a redefinir as concepções que possui de racismo, preconceito, ideologia, cultura, gênero e estereótipos, recebendo, ainda, a fundamentação teórica a respeito dos temas citadosHTTP:///revistaeducação.uol.com.br/textos.acessado  16/05/09 19:12hs

            O mau investimento da educação brasileira traz conseqüências graves para a sociedade, o maior deles é o preconceito contra o “diferente” em que o governo simplesmente aprova leis que tem a intenção de eliminar esse problema mais na verdade só  quer  se beneficiar politicamente e  não  investe  para que isso aconteça. A lei 10.639/03 que tem a intenção de valorizar e introduzir a cultura africana na educação, que foi sancionada em janeiro de 2003 até hoje não é possível perceber atitudes concretas que possa introduzi-la no âmbito social e educacional brasileiro. Porém alguns livros buscaram se adaptar a lei, mas infelizmente os conteúdos continuam sendo sucinto  e de forma insignificante




Monica e Marcia

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